Odeio o silêncio.
Deixa-me demasiado perto de mim.
Quando ele chega, eu ouço-me e não consigo pensar.
Não consigo ritmar a respiração.
Deixo de percepcionar o externo.
Como uma garrafa de nada, uma garrafa que não te acalma.
Uma garrafa que não te traz, nada mais, que silêncio.
Um longo encontro contigo invertida.