“We are like roses that have never bothered to bloom when we should have bloomed and it is as if the sun has become disgusted with waiting”.

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Out 07


Pudesse eu ser a tua inspiração.

O ser a quem recorres para chorar.

Aquela que se aninha no teu colo e a quem tu levemente acaricias os cabelos, como se de leves brisas se tratassem.

Pudesse eu saborear as gotas de vinho escarlate que se confundem nos teus lábios.

Beber do teu veneno e adormecer perpetuamente nos teus braços.

Poder aproximar-me o suficiente para contemplar o inferno e o paraíso que brotam desses teus belos olhos.

Deslizar pelo teu corpo com a delicadeza de um pingente de gelo numa noite profunda de um sono teu.

Sentir o teu cheiro e guardá-lo na minha pele.

Chegar-me perto e arrepiar-me com a tua exalação no meu peito.

E aí guardar a chave para voltar quando quisesse…

publicado por Ligeia Noire às 12:16
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Ela anda às voltas

E domina-me a vontade

Ela dança na minha cabeça

E aumenta-me a ansiedade

 

Ela suga-me como parasita

Injectando-me escuridão

Ela não me abandona…

Afunda-me na solidão

 

Ela foge, ela volta

Ela persegue e eu lamento

Ela vive nas minhas veias

Ela não sai, ela é tormento

 

Presa aos teus ossos
Embutida nos teus cabelos

Ela emerge quando menos esperas

Ela cria os teus pesadelos.

 

publicado por Ligeia Noire às 11:45

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