“We are like roses that have never bothered to bloom when we should have bloomed and it is as if the sun has become disgusted with waiting”.

14
Mar 08


Eu imagino-me por entre os teus braços.

Eu imagino-me a soluçar de prazer, de dor, de sortilégio.

Eu vejo os meus cabelos por entre os teus dedos.

Eu suo.

Estás.

És meu.

A tua língua perdida nas minhas unhas.

A força dos teus braços, o som da minha resistência ao embater na parede gélida.

A prisão deliberada.

A violência…

As minhas lágrimas caem-te nos olhos.

Os gritos inaudíveis de tão mudos.


E eu ali.

O meu uivo continuado e sôfrego.

A tua exalação no meu pescoço condenado.

Esqueço-me de como se fala.

Arroubada.

És absinto escarlate, sinto-te os dentes.

Doem-me as mãos mas não cesso porque já não sei processar a dor.

Beijas-me, tu beijas-me e deitas-te no meu peito desabrochado.

Não quero acordar, adormeceste a minha existência.

 

publicado por Ligeia Noire às 14:00
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06
Mar 08


As tuas mãos, delicadas agonias onde sofro lentamente.

Os teus olhos, portas para a vida eterna que contemplo a cada dia que chega ao meu corpo.


publicado por Ligeia Noire às 15:49

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