“We are like roses that have never bothered to bloom when we should have bloomed and it is as if the sun has become disgusted with waiting”.

27
Out 09


A solidão.

Aquela solidão.

A que nos assusta e não deixa nada.

É dessa que tenho medo.

Tudo em mim não se profere.

Fica mantido inerte.

Não quero recepção.

Como podemos nós, apercebermo-nos da chegada?

Em tempos idos pensava que era preciso procurar mais longe.

Estou longe e não há nada!

Será isso um sinal da chegada?

Não houve ninguém.

Continuam a ser pessoas de sangue aquelas que me têm.

Já estou noutro patamar.

É fresco.

Ainda estou meio em cima, meio em baixo.

O patamar do silêncio.

A espera evoluiu para o silêncio.

Já sei que hás-de chegar, Senhor do Desterro.

Hás-de cá estar e desferir o golpe em sangue líquido.

E tudo há-de acabar.

E, uma vez na tua casa, jamais direi que sim a outra jornada.


publicado por Ligeia Noire às 22:30

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