“We are like roses that have never bothered to bloom when we should have bloomed and it is as if the sun has become disgusted with waiting”.

13
Dez 09


There's a look on your face I would like to knock out

See the sin in your grin and the shape of your mouth
All I want is to see you in terrible pain
Though we won’t ever meet I remember your name


Can't believe you were once just like anyone else

Then you grew and became like the devil himself
Pray to God I can think of a nice thing to say
But I don't think I can...

 

so fuck you anyway

You're a scum, you're a scum and I hope that you know
That the cracks in your smile are beginning to show
Now the world needs to see that it's time you should go
There's no light in your eyes and your brain is too slow

Can't believe you were once just like anyone else
Then you grew and became like the devil himself
Pray to God I can think of a nice thing to say
But I don't think I can...

 

so fuck you anyway

Bet you sleep like a child with your thumb in your mouth
I could creep on the side put a gun in your mouth
makes me sick when I hear all the shit that you say
So much crap coming out it must take you all day

There's a space kept in hell with your name on the seat
With a spike in the chair just to make it complete
When you look at yourself do you see what I see
If you do why the fuck are you looking at me?

There's a time for us all and I think yours has been
Can you please hurry up 'cause I find you obscene
We can't wait for the day that you're never around
When that face isn't here and you rot underground

Can't believe you were once just like anyone else
Then you grew and became like the devil himself
Pray to god I can think of a nice thing to say
But I don't think I can...

 

so fuck you anyway

 

lyrics by Archive/ Letra da autoria dos Archive

publicado por Ligeia Noire às 23:51
etiquetas:

08
Dez 09

 

Sentada na cama.

Perdi as horas lá fora e fixei-te com força, podia tentar.

Concebi que existias.

É só o que me apraz.

Amo-te.

Amo-te.

Amo-te.

E não percebo como estas palavras se sentaram na minha boca e fizeram um ninho espesso.

Estarei lívida?

Não existe ninguém.

Mas dói aqui dentro.

Dói muito.

Como se fosses feito de coisas vivas e me quisesses chamar sem barulho.

No entanto afiguro ouvir gritos e salmos desesperados e delapidados de graça.

E não posso fazer nada.

Não tenho os olhos que precisas para que te possa alcançar.

E preciso morrer, morrer, morrer.

Queres morrer comigo?

Dar-me a mão e partir comigo?

Talvez assim me saibas encontrar.

Eu permanecerei deitada, bem quietinha à tua espera.

Já nada me desarma aqui.

Respiro e imagino que existe o meu protector.

Porque hoje eu sou de vidro e todo o resto é neve.

Preciso que me adormeças, preciso que me feches as pálpebras e me apertes contra tudo o que fizer parte de ti.

Contigo posso ficar assim.

Contigo, que só existes na minha cabeça, posso imaginar que para lá deste chão não existe mais nada.

Sinto-me bêbada, sinto-me completamente anestesiada, assim como, se tivesse ópio até aos ossos.

Sinto isto a nadar cá dentro e só quero dizer que te amo.

Eu amo-te.

E no entanto não és.

Não existes.

Não te posso descrever porque às vezes és homem e outras vezes és mulher.

Às vezes tens bocadinhos de coisas que nem sequer sei.

Tinha-me esquecido disto.

Do sentir coisas desiguais.

É extremo porque não é por ti, por ele, por ela, por vivos ou mortos.

Não há altar para oferendas, se não houver a quem consagrar.

Se existisse, seria eu a oferecer-me às minhas mãos.

Não acordei assim.

Eu sei que não acordei assim.

Não sei o que se passa comigo, às vezes, sinto que expludo de nada.

Hoje, se explodisse, daria à luz um lírio branco.

publicado por Ligeia Noire às 00:11
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