Se o álcool chegasse…
Ó, se o álcool chegasse para me dar paz, beberia até ter o fígado podre.
Se a minha coragem fosse igual ao meu desalento, teria longas tréguas com substâncias mal doseadas.
Se eu soubesse ser-me, teria os olhos secos, mas eu sei, eu sei ser-me… o problema é ser eu, assim, desta forma desfalcada e violenta e cheia de fomes e coisas que não sei escrever.
Sentada, a fingir que sei ser uma pessoa… o mundo rodopia aos meus olhos e eu fico ali quieta e fictícia.