“We are like roses that have never bothered to bloom when we should have bloomed and it is as if the sun has become disgusted with waiting”.

02
Mar 11


Simples e pequenas são as palavras, para tão grandes e elevadas dores.


Tenho saudades.

Muitas.

E imensas.

E tantas...

E tão densas.


Nunca mais te sonhei e nunca mais te quis fantasiar.

Seguro as pontas para que não me acorras.

E, às vezes, sei que estás e cubro a cabeça mais um pouco, para que nenhuma réstia de luz se embrenhe no meu leito e, assim, possa enganar o corpo.

Sei que estou aqui porque as pessoas me vêem e falam comigo mas ainda não sei por onde me tenho.

Não sei falar-lhes e diminuem as minhas vontades.

Já não gosto deles, não sei se algum dia gostei, o gostar deles demorou o tempo de lhes ler os olhos, cansam-me, aborrecem-me, magoam-me.

Apenas cinzelam um pouco mais aqueles que me têm.


Saudades.

Muitas.

Tantas.

E tão só minhas.

 

Não posso querer-te assim, ainda, depois e agora e não sei mais nada.

Não te assustes, isto que profiro não passa de melancolia de Inverno tardio e acabrunhado.

Posso continuar a gostar de ti?

Aqui, assim, quietinha?

publicado por Ligeia Noire às 18:28

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