No Sábado, bebi um licor estranho, o frasco mais parecia um daqueles recipientes que contêm amostras bizarras... era suposto ser licor de café mas tinha mais aguardente que outra coisa qualquer. O sítio era demasiado bonito, o lago, a floresta, a serra.
A música é que era uma merda, mesmo. Nem alcoolizada, anestesiada, ou mesmo em coma se aguentava.
Ainda lá fui colocar uma cenas decentes mas ficaram todos que nem zombies, então deixem-nos lá curtir à vontade. Lá pró meio, até já se fazia a rodinha da machadinha.
E tenho de aprender a não dar o meu número a bêbados chatos, e ouve lá, o meu nome não é Estrela caralho!
Foi calmante, no sentido de aliviar a cabeça em altura de tormenta, mas... como dizer... há gente perigosa e eu tenho uma vontade enorme de comer cogumelos.
Bem, rotinas à parte, são tantas as coisas, tantas as coisas que navegam ao redor da minha lata que me esqueço de quem sou e onde estou mas escrevi isto porque tu estás aí, vivo e falas, coisa estranha, sinto-te triste e ferido nas asas.
Sabes que mantenho o silêncio sobre o que me nasce na alma mas gosto de te desbastar o peito.
Braços e mãos de mulher, como lírios desabrochados à luz da lua, estão sempre acordados para ti.