Gostava de poder escrever sobre todos estes vislumbres mas não consigo, tenho de esperar, esperar.
Ainda é cedo e talvez o vá ser sempre… mas não importa, nada importa porque nada é sempre nada e o nada nunca importou.
Tenho de esperar, esperar e esperar.
Mas, antes de me ir, deixa-me dizer-te que não esperava que a tua beleza também descesse às palavras, és estranho, gosto.
Post Scriptum: Nada melhor poderia descrever as não-palavras que disse e as que ainda não sei escrever, do que a orgia de beleza que é este Poeta e, como és amante das coisas belas, este é a ti dedicado:
Legenda
Nada garante que tu existas
Não acredito que tu existas
Só necessito que tu existas
Da autoria de David Mourão-Ferreira