Keep smiling for me
Enquanto te corto as unhas, mantém o sorriso meu amor.
Enquanto te estacas pelo meio do teu deserto a contemplar a forma como a beijo sofregamente, sorri com candura porque eu mando.
Nos dias em que estiveres à janela, a presenciar o meu trabalho de maestro, entreabre os lábios vermelhos e sorri porque somos de sempre, ao contrário de todas as outras, que premeiam o agora.
Tudo o que fazes com tudo o que consomes… sei que te é fácil continuar o sorriso e prosseguires na minha cercania.
Não preciso levantar as palavras do chão, sou o incerto e tua certeza.
Quando abrires muito os olhos para leres que estou enamorado de ti, que te desejo e te quero, sorri como uma donzela que crê em unicórnios.
Enquanto me perco e anestesio e contorno e devoro e destruo e me esgoto nelas… sorri muito porque és minha, sempre que me aprouver.
É só isso que tens de fazer minha querida, florir-me, deixar que eu te atinja.
Quando eu te pegar pelas mãos, nas duas, e te levar para junto de pessoas arriscadas, sorri para mim continuadamente.
Quando estiveres dentro da imensidão negra que eu te digo compreender, abre a caixa, vira o espelho e sorri.
Não me perguntaste nada, eu não te disse nada.
Continua a sorrir meu amor porque me és especial, mesmo que eu foda o mundo e navega os sete mares.
Sabes que se volto é porque tu queres.
Portanto, não resistas, o mundo condenar-te-á a receber-me, faças tu o que fizeres.
I’m on my way down now, I’d like to take you with me
Sou impulso.
Será que agora respondo à tua questão, meu anjo?
Lê meu amor, lê-me com olhos quádruplos:
O crânio pode encher-se de pancada e lanhos mas findo sempre comigo.
Não preciso enganar-te, nem enganar-me.
Antes de te escrever destilei-me muito.
Foi por isso que a chuva caiu e eu prossegui a sorrir.
Talvez te tenha subestimado e, apetece-me dizer que te odeio, odeio-te porque somos de sempre e não de agora.
Odeio-te, odeio-me.
És o poço negro e eu vejo-me, balde sem fundo que vai caindo sem luz, sem amarras, pela parede rugosa, lodosa, recheada de larvas que concebem no musgo.
Vejo-te doce e acredito-te, detesto-te.
És o eterno retorno, o labirinto dos filmes do homem loiro, um livro que leio e que nunca termina.
És mais uma dúvida, mais uma questão, mais um assassino, mais um absurdo.
Kiss while your lips are still red
Está nevoeiro.
É manhã velada.
Lá longe, pelo meio das bétulas e da erva-molar, repousa a rapariga morta.
Quase que te imagino a debruçares-te sobre o seu corpo sem sopro e a colheres-lhe um beijo vermelho.
Não, não sorrio.
Sorri tu para mim agora.
The Minute of Decay
There’s not much left to love
Too tired today to hate
I feel the empty
I feel the minute of decay
I’m on my way down now, I’d like to take you with me.
I’m on my way down.
I’m on my way down now, I’d like to take you with me,
I’m on my way down.
The minute that it’s born, it begins to die
I’d love to just give in, I’d love to live this lie.
I’ve been to black and back
I’ve whited out my name
A lack of pain, a lack of hope
A lack of anything to say.
I’m on my way down now, I’d like to take you with me
I’m on my way down
The minute that it’s born, it begins to die
I’d love to just give in, I’d love to live this lie
How do you see it?
How do you know?
How do you see it?
(I’ve looked a head and everything was dead)
How do you know?
(I guess that I am too)
How do you see it?
(I’ve looked a head and everything was dead)
How do you know?
(I guess that I am too)
The minute that it’s born, it begins to die
I’d love to just give in
Oh, I’d love to live this lie.
I’m on my way down now, I’d like to take you with me,
Lyrics by Marilyn Manson/Letra da autoria dos Marilyn Manson