“We are like roses that have never bothered to bloom when we should have bloomed and it is as if the sun has become disgusted with waiting”.

29
Dez 11


Essa boca rubra deixando cair palavras gálicas… delicia-me.

Sempre achei que o negro e o branco se entrelaçavam em ti como em ninguém.

Tinha-te saudades desmedidas e continuas a mais bela.

Mãos de alabastro que me iam amimando o vestido, agasalho-te o desejo.

E apesar de revelares que serás dama, sei que não lhe pertences e gosto de como pensas, gosto que prefiras a segurança e deixes o derrame para noites escondidas.

Donzela, que me perdoem a seara e as azeitonas negras mas, a ti, prendo-me como pérolas.


publicado por Ligeia Noire às 18:03
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27
Dez 11


Leif Erikson


She says it helps with the lights out

Her rabid glow is like Braille to the night.
She swears I'm a slave to the details
But if your life is such a big joke, why should I care?

The clock is set for nine but you know you're going to make it eight.
So that you two can take some time, teach each other to reciprocate.

She feels that my sentimental side should be held with kids gloves
But she doesn't know that I left my urge in the icebox
She swears I'm just prey for the female,
Well then hook me up and throw me baby, cakes, 'cause I like to get hooked.

The clock is set for nine but you know you're going to make it eight.
All the people that you've loved they're all bound to leave some keepsakes.
I've been swinging all the time, think it's time to learn your way.
I picture you and me together in the jungle it will be ok.

I'll bring you when my lifeboat sails through the night
That is supposing that you don't sleep tonight

It's like learning a new language
As we catch up on my mind.
If you don't bring up those lonely parts
This could be a good time


It's like learning a new language
You come here to me.
We'll collect those lonely parts and set them down
You come here to me...

She says brief things, her love's a pony
My love's subliminal

 

 

Lyrics by Interpol/Letra dos Interpol

 

publicado por Ligeia Noire às 02:06
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20
Dez 11


Desculpa.


publicado por Ligeia Noire às 21:11
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19
Dez 11


Obrigada pelo presente de natal antecipado, não poderia estar mais feliz.

Acho que fiquei horas de boca escancarada, sentada na cama, a olhar para a saliva que me caía nas mãos misturada com lágrimas quentes.

Agora tenho a certeza que devo ter sido uma grandessíssima filha da puta na encarnação anterior.

E eu que pensei que tu gostavas de mim.

Onde raios andava com a cabeça?

Acho que a minha suposição de há dias estava certa, prescrevi há muito tempo.

Então levasses-me, foda-se!

Cobarde!

Primeiro a perfeição do olho esquerdo, que nublaste com teias de aranha, agora o meu suposto futuro.

Odeio-te!

Toma o peito aberto.

Força, não tenho medo, tira tudo, acaba com tudo.

Já não sei quem és.

Queres que diga que não existes?

Pois, se calhar não.

publicado por Ligeia Noire às 21:35
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18
Dez 11


Não te afastes muito, podes perder-me de vista.

A estória em que me embrulhas...

E, às vezes, dás-te conta de que me precisas de adubar e atiras com sete migalhas brancas.

Aprecias alimentar-me enquanto te esfumas por caminhos enovelados.

Se calhar, meu querido, deverias levantar um pouco os olhos, de quando em vez.

É das minhas mãos que descem os cordelitos.

Diz lá se não é extasiante afagar as patas de um lobo?

publicado por Ligeia Noire às 11:08
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15
Dez 11

 

É inacreditável, ainda não estou preparada para escrever sobre o outro assunto mas tinha que despejar este.

É verdadeiramente inacreditável que isto esteja a encastelar-se frente aos meus olhos.

É verdadeiramente inacreditável que isto se continue a repetir.

Pareço uma peça de fruta numa cesta de Outono, inacreditável.

De tão ridículo só consigo rir e rir às gargalhadas.

I wonder...

Do I love you or the thought of you?

Sabes a resposta.

publicado por Ligeia Noire às 21:44

14
Dez 11


Há coisas, claro que há coisas.

Tenho de alterar o pódio das minhas etiquetas.

O melhor pedaço para a construção do meu Frankenstein, desapareceu no nevoeiro nocturno.

De quando em vez, deparo-me com um noviço, ruivamente belo, mas falta-lhe a fundura dos olhos.

Segunda-feira, manhã de nevoeiro em que me apercebi de que não deveria estar aqui.

Eriçou-se-me o pêlo como a um gato.

Talvez seja essa a resposta para a queda sempre menina.

Descobri a linha vermelha.

Eu deveria ter caído há dezoito anos.

"Se a tivesse trazido um dia mais tarde, ela teria morrido".

Prosseguirei, sim, mais tarde, quando tiver decifrado o que me cifraste.

publicado por Ligeia Noire às 00:14

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