Essa boca rubra deixando cair palavras gálicas… delicia-me.
Sempre achei que o negro e o branco se entrelaçavam em ti como em ninguém.
Tinha-te saudades desmedidas e continuas a mais bela.
Mãos de alabastro que me iam amimando o vestido, agasalho-te o desejo.
E apesar de revelares que serás dama, sei que não lhe pertences e gosto de como pensas, gosto que prefiras a segurança e deixes o derrame para noites escondidas.
Donzela, que me perdoem a seara e as azeitonas negras mas, a ti, prendo-me como pérolas.