“We are like roses that have never bothered to bloom when we should have bloomed and it is as if the sun has become disgusted with waiting”.

04
Jan 12


Deveria estar a dormir porque me pesam os olhos e porque estou hedionda mas tem sido complicado.

Quem mais pode fechar o círculo senão eu?

Esperei que a flor-selvagem se importasse, que fosse mais do que aquilo que realmente é.

Já nem posso falar da linha vermelha, mal a vejo de onde estou.

Abri as crostas e esperei que o sol chegasse e nem assim foi possível, pois, pois, se calhar.

Fiz a minha parte, fiz a minha parte, pois sim.

Continuo na cena de considerar que gosto daquilo que és dentro da minha cabeça.

Acho que isso me conforta.

E se gostar daquilo que és fora dela?

Eu, que agora te abomino?

Eu, que sempre te bem-quis.

Ai Supremo, deixa que o rapaz, ruivamente belo, volte para mitigar a selvajaria desta flor.

Preciso que ele não largue semente.

Quando há assuntos maiores, o melhor que podemos fazer é pegar-lhes pelas orelhas e falar de unhas que crescem.

publicado por Ligeia Noire às 01:11

mais sobre mim
Janeiro 2012
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5
6
7

8
9
10
11
12
13
14

15
16
20
21

22
23
26
27
28

29
31


Fotos
pesquisar
 
arquivos
subscrever feeds