Deveria estar a dormir porque me pesam os olhos e porque estou hedionda mas tem sido complicado.
Quem mais pode fechar o círculo senão eu?
Esperei que a flor-selvagem se importasse, que fosse mais do que aquilo que realmente é.
Já nem posso falar da linha vermelha, mal a vejo de onde estou.
Abri as crostas e esperei que o sol chegasse e nem assim foi possível, pois, pois, se calhar.
Fiz a minha parte, fiz a minha parte, pois sim.
Continuo na cena de considerar que gosto daquilo que és dentro da minha cabeça.
Acho que isso me conforta.
E se gostar daquilo que és fora dela?
Eu, que agora te abomino?
Eu, que sempre te bem-quis.
Ai Supremo, deixa que o rapaz, ruivamente belo, volte para mitigar a selvajaria desta flor.
Preciso que ele não largue semente.
Quando há assuntos maiores, o melhor que podemos fazer é pegar-lhes pelas orelhas e falar de unhas que crescem.