I
Já não desce e já não fica e não fica porque não desce, apenas e só.
São pressões no crânio, dores de interferências divinizadas.
Que bela sim continuas, que bela e amenizada em todos os teus traços delgados rapariga-que-tem-nome, e que poderia eu dizer-te, que poderia dizer-te eu?
És a escolhida, sempre foste dentre todas, já o disse, eu sei.
Hás-de de branco vestir-te e hei-de ficar doce de tão feliz por te ver o sorriso aberto. Prezada.
II
(...)Yes, shall we take a spin again in business?
This time is fixed, let's sweeten our facilities
It took all the man in me
To be the dog you wanted me to be
Shall we take a spin again, no witnesses?
This time is fixed seven three seven is
You won't feel a thing
Begging until you give it up insane
Fish like little silver knives
Make the cuts on my inside
Yeah, let him feast my heart is big, my heart is big
My blood will slide in metal studs (...)
Agora tu:
Queria, ora pois que tudo em ti fizesse força para que as saliências dos teus dedos se desenvolvessem em garras cheias, pejadas de fomes que não se matam com pão branco.
Aliás, eras tu e o outro tu, e a maioria desses tu, porque ao meu Frankenstein jamais lhe concederia o pó animado, se todo ele não fosse um cão raivoso: o meu licantropo de noites uivadas.
Sei lá porque assim foi... o bloco de notas tem várias linhas que me vão surgindo em dias ocos, ora em noites cheias, linhas que preciso clarear, desenvolver, conter no caderno medicamentoso mas que, por estes dias de coisas de polpa, têm-se recorrido do que guardo nos casulos do crânio macerado.
Houve dois sonhos esta semana de que me lembro, no primeiro estava eu com... numa ponte que abarcava todo um ribeiro pedregulhoso.
Era muito, muito alto, como não poderia deixar de ser, e caiu-me o sapato, o meu preferido, lembro-me disto porque mais uma vez os meus sonhos de preto e branco deixaram mostrar as pinceladas carmíneas que adornavam o sapatinho cinderelesco.
O outro foi hoje, ou ontem, sonhei com aquele mancebo conhecido, gosto dele, havia aproximações reclusas quando um indigente surgiu limpando o rosto a um lenço de pano que ia tingindo de sangue quente.
O lenço metamorfoseava-se em imundície, mancha pecaminosa, doença e coisas de atravessar a rua para o outro lado.
Atirou-o para o caminho de pedrinhas acasaladas e foi-se.
As aproximações não continuaram porque o lenço fazia, agora, as honras da casa.
Canta 3D... os segredos todos:
Atlas Air
Yes, shall we take a spin again in business?
This time is fixed, let's sweeten our facilities
It took all the man in me
To be the dog you wanted me to be
Shall we take a spin again, no witnesses?
This time is fixed seven three seven is
You won't feel a thing
Begging until you give it up insane
Fish like little silver knives
Make the cuts on my inside
Yeah, let him feast my heart is big, my heart is big
My blood will slide in metal studs
Tourniquet will hold its groove
Tourniquet will keep its grip
It took all the man in me
To be the dog you wanted me to be
Yeah, let him feast my heart is big
My heart is big, my blood will slide
You let him feast my heart is big
My heart is big, my blood will slide
Got nothing to lose but my chains
Internet feeds on my brains
Head in the sand, feet in the clay
And time is still like grease it slips
Sucking in, spitting pips, yeah, spitting pips
Nothing to lose but my chains
Internet beats on my brains
Head in the sand, feet in the clay
A place to piece, a place to pray
A little money should get me on my feet
This gun of smoke is slaying me
And time is still like grease it slips
Sucking in, spitting pips, yeah, spitting pips
My heart was big and like my pride
Let them feast on my insides
And when the filled had spilled its guts
Gently open then it shuts
I'm in the hole three thousand days
A buried soul
They live the dream in terminal
No war too mean
I know the drill, got cells to burn, I'm dressed to kill
A mortal coil and time is still on secret soil
Yeah, pay the bills, cells to burn, mouths to fill
On Boeing jets in the sunset make glowing threats
Letra dos Massive Attack/Lyrics by Massive Attack