“We are like roses that have never bothered to bloom when we should have bloomed and it is as if the sun has become disgusted with waiting”.

28
Dez 12


You're so sweet

Your smile
Your pussy
And your bones
You're on fire
You move me
Like music
With your style

Let me think (and you think about what?)
About girls (and what else?)
And money and new clothes (and what do I get?)
Thirty nights (uh huh)
Of violence (yeah)
And sugar to love

Come here, come here
Closer to the lung
So I can, I can
Shove her over railing

You're sweet
But I'm tired
Of proving
This love
See, you're a bore
But you move me
Like a movie
That you love

Let me think (and you think about what?)
About girls (and what else?)
And money and new clothes (and what do I get?)
Thirty nights (uh huh)
Of violence (yeah)
And sugar to love

Come here, come here
Closer to the lung
So I can, I can
Shove her over railing

Let me think (and you think about what?)
About girls (and what else?)
And money and new clothes (and what do I get?)
Thirty nights (uh huh)
Of violence (yeah)
And sugar to love

Come here, come here
Closer to the lung
Close, too close
Closer to the lung
Shove her over railing



Lyrics by Deftones/Letra dos Deftones




Mais uma estreia por aqui.

Acho que apareceste numa página, no devaneio sobre os portões do Inferno, acho que te descrevi, brevemente, como o cavalheiro por apronçar, o carinho sobrepôs-se ao que sentia na altura, muito por culpa… bem não importa.

E, é esta voz de sexo, a que anda por aqui há semanas, que me vai guiar por entre os teus meandros.

Não te procurei, foste tu.

Não te conhecia, tu sim.

O que mais gostava em ti era esse atrevimento de provocar, de menino novo que quer coisas grandes sem saber se as consegue comportar inteiras.

O teu bom gosto, não porque me querias foder mas porque escolhias bem e sabias o que pensavam e o que dar a pensar e porque foste o primeiro que, sendo mais novo do que eu e assim tão delicado me convenceu a demorar-lhe as pestanas nas bochechas…

Sabes, são características que até agora nunca me aliciaram.

No entanto, vejamos: não sei se tas perdoei ou se elas, em ti, faziam sentido porque as usavas direitinhas.


-porque ele quer e senta e indaga com segundos sentidos.-


Sempre achei que a delicadeza superficial te vinha da casa em que o sol rebentou quando nasceste, disse-to várias vezes mas sempre deixei o esclarecimento para depois, assim como todo o resto.

Isso amofina-me.

Como perceberás, não podia explicar-to assim desta maneira.

Não sei se ainda estávamos em caleiras diferentes ou se não queria estragar o teu galanteio e a minha conquista matreira.

 Apanhei-te a meio do teu caminho e agora posso dizer que meia parte de mim te queria brincar e a outra parte deixar que brincasses.

Chegaste perto do cabelo a primeira vez.

Sim, eu lembro-me.

Deixa-me embrulhar-te numa palavra bonita...

A maior parte das vezes em que falavas eu não conseguia erguer a atenção acima da tua boca.

Acima de tudo, o sorriso que me rasgavas sem que eu quisesse, só porque aparecias ali, perfazia o chocolate que me derretia na boca.

Adorava provocar-te e tu adoravas ser provocado, menino bonito de estufa, se te coroasse de flor não seria com intuito metafórico, como o outro.

Mas teria de pensar nisso quando estivesse com as veias mais vazias, qual delas?

 Qual dessas flores te poria na lapela do casaco… Amor.

Adoro chamar-te de amor, sinto a transgressão a acometer-me.

Sinto-te sério a ouvir-me dizê-lo, isto se a tua alcateia te rodear agora mas tu és assim duplo, espelhado.

Feito de uma vontade premente e um desejo de saltar o muro, sabes, a relva é mesmo mais verdinha do lado de lá.

Anda São Tomé.

Queria, acima de tudo, corromper-te, manchar-te a boca de dentadas calculadas.

E depois?

Conseguirias continuar nessa tua linha direita?

Amor?

Não era por causa delas, nem lhes queria saber das suspeitas, era apenas por ti e pelo desejo.

Colocar-te o meu corpo em segredo e depois ver-te a construíres mentiras em conluio com as tuas mãos ainda usadas.

O Homem tem o mimo de pressentir se há laços a criar, logo à primeira vista, nada de amor e essas bacoquices mas vontades, atracções só porque estão ali e, sim, só porque estão ali e houve e em grande soma.

Isto é tudo engraçado, há aqueles que estão apaixonados por mim ou melhor apaixonados por uma de mim e eu… resvalo-me para estes braços.

Acho-os e as, todos doces e, os que não estão cheiinhos de sacarina, também me tocam a vontade.

Mas estamos a falar de ti meu rapaz delicado a quem nunca olhei a proibições, estavas amuralhado mas eu não.

E tu gostavas disso em mim, da minha liberdade de ser, sentir, olhar, beijar, a minha liberdade de gata.  

 Ri com vontade e quis provar-te os pontos e as cruzes onde essa tua liberdade picava ponto, essa liberdade solta que aparentavas aos de olhos incautos.

Tiveste medo de mim, às vezes, eu sei.

Bem, não foi só provar-te que me querias mas deliciar-me também, nem tudo era pensado, às vezes parava nos teus olhos e havia coisas de alagar atrás deles.

Amor.

E fui eu que não quis e fui eu que não bebi do teu copo.

Lembrei-me de ti, sabes porquê, eu sei porquê.

Deixei-te a meio do caminho, ainda és novo.

 

publicado por Ligeia Noire às 03:17
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