“We are like roses that have never bothered to bloom when we should have bloomed and it is as if the sun has become disgusted with waiting”.

16
Fev 13


Seven brides serve me seven sins

Seven seas writhe for me

From Orient gates to Rlyeh
Abydos to Thessaly
And Sirens sing from stern
But now I cease to play
For I yearn to return
To woodland ferns
Where Herne and his wild huntress lay

Now the tidal are turning
Spurning the darkness
The great purgations of distinguished tours
Are but stills in time
To the thrill that I’m
Once more
Heading to the bedding
Of her English shores

The wind bickered in Satanic mill sails
Eyes flickered in deep thickets of trees
And mists clung tight in panic to vales
When Brigantia spoke her soul to me

From Imbolg to Bealtaine
Lughnasadh to Samhain feasts
I heard her lament as seasons blent
Together a chimerical beast

Now the tidal are turning
Churning in darkness
The celebrations of extinguished wars
Are but stills in time
To the chill that climbs
Once more
Dreading the red weddings
On her English shores

Gone are the rustic summers of my youth
Cruel winter cut their sacred throats
With polished scythes that reap worldwide
Pitch black skies and forest smoke

And the hosts that I saw there
Drones of carrion law
Drove the ghosts of my forbears
To rove and rally once more

One of her sons from the vast far-flung
Come home to rebuild
The rampant line of the Leonine
Risen over pestilent fields

Now the tidal are turning
Burning in darkness
The salivation of her hungry sword
Shalt spill like wine
From the hills to chines
That pour
Spreading her beheadings
On these English shores

For the hosts that I saw there
Drones of carrion law
Drove the ghosts of my forbears
To rove and rally once more

This is a waking for England
From its reticent doze
This is a waking for England
Lest hope and glory are regarded as foes


English Fire by Cradle of Filth/Letra dos Cradle of Filth


Dedicado ao Cavaleiro-das-terras-brancas



Post Scriptum: Cradle of Filth, há uns anos se me perguntasses se gostava deles, provavelmente dir-te-ia que não, num piscar de olhos mas um dia ainda me irei debruçar com os cabelos a acariciarem todo o chão.

Há muitos anos, mesmo muitos, quando a falling nasceu conheci um maluquinho, como diria a mourisca, que era bastante apreciador destes ingleses, foi aí que primeiro ouvi falar de tal blasfémia e não gostei nada.

A voz do Aristocrata Daniel e a mistura exótica de metal negro e gótico estranhava-se pelas minhas papilas gustativas e elas diziam que era intragável.

Hoje, foram eles que me despertaram para mais uma página, pergunto-me o que será feito do neo-gótico maluquinho que cantava cradle…

Apesar de continuar a não ser a minha praia, (sorrio) continuam a pulular de vez em quando por aqui, aliás cheguei a comprar o cd verdinho para os experimentar e acabou por rodar uma ou duas vezes, ontem peguei nele outra vez.

Os senhores que nasceram do berço da imundície, trouxeram uma nova vida a todo um universo sub-cultural que murchava a olhos vistos.

Apesar do termo -metal gótico- se ter tornado tão malfadado, caso estes senhores ou o reverendo, ou os industriais do metal e da pirotecnia germânicos, por exemplo, não se lembrassem de arranjar uma caneta e escrever ou uma palheta e dedilhar a guitarra, ter-se-ia perdido tudo lá nas batcaves do Reino Unido.

Lições preciosas da Senhora de Negro.

Apesar de não ser admiradora da banda, pelo menos por enquanto, dou por mim a ver e ler entrevistas que o Dani-Dani vai fazendo, e é impossível não me sentir fascinada pelo mesmo mundo.

Desde os filmes dos estúdios Hammer, aos vampiros, à literatura gótica, ao Crowley, à demonologia, ao misticismo, paganismo, mas acima de tudo à sábia e muito, muito mas mesmo muito veia gorda e pululante de sarcasmo corrosivo que os diferencia, como diferenciou os americanos Type O Negative.

Tudo se reúne numa festa negra de caracterizações fantásticas, de performances carismáticas, de orquestrações Bachianas, de indumentárias deliciosas, é tudo pensado, arquitectado, delineado ao pormenor e eu gosto ao quadrado disso.

A beleza que se costura, como diria a Dita.

Claro que a marca maior, a característica que os arranca do mar de almas danadas, são os guinchos lancinantes do vocalista que, agora, compreensivelmente, se encontram mais ou menos enferrujados.

A capacidade sardónica de pegar em todos os chavões da subcultura, em todo o ideário da mesma e criar uma nova corrente pejada de bloody kisses, ah Type o negative... She's in love with herself - she likes the dark: fez-se chocapic de chocolate negro.

Aqui o país de brandos costumes chegou mesmo a ser um dos primeiros, senão o primeiro, a recebê-los, o que é extremamente singular, sendo um reduto tão católico temos figuras como os Cradle of Filth, os Marilyn Manson ou o senhor Quorthon a fazerem-nos visitas sumarentas no início dos inícios.

Qualquer adorador do diabo, apenas contactando com títulos tão exortados e sardónicos como: Painting Flowers White Never Suited My Palette, saliva.

Comigo começou com os Type O Negative, só de lhes contemplar os títulos das canções, já a fome me engalanava toda.

Nos Cradle, as letras coroam o monstro e tudo se mistura. As letras…. Já dei por mim a ler o livrinho das letras do disco que tenho e dos que não tenho e é uma riqueza de referências bafientas, autênticos véus de orações profanas e carnívoras, a maior parte dividida em capítulos como se de cantos se tratassem.

 O imaginário de romantismo doente, lascivo e oculto com que eles brincam como crianças esfomeadas é uma preciosidade e puxa-me.

E ainda falta que o The Gospel of Filth: A Bible of Decadence & Darkness, se me venha parar às mãos, curiosa estou, impulsiva sou.

Este meu caderno medicamentoso anda muito musical e remorado, gosto.

Para terminar e ir papar, tenho a dizer que gosto muito desta melodia, muito, tens bom gosto, aliás só podes ter.

Riso escarninho.

 

publicado por Ligeia Noire às 13:06
sinto-me: Vampires, vampires everywhere
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