On the wasteland...
Ela andava a dois pés e com a cabeça cheia.
Todos os cacos eram amados como um vaso.
...um vaso de cacos.
Esta é a estória da incontada e do seu vaso feito de cacos.
Nem o vaso é vaso, nem os cacos se enleiam.
Então o vaso floreia disforme e desabitado.
É um vaso que não foi feito para conter...
Tudo se escapa pelas imperfeições da estrutura vítrea.
São tantas...
umas pequenas e delgadas, outras grotescas e feias.
Ela carrega um vaso de nada porque queria um vaso de tudo.
Os cacos são inventados porque o mundo é invertido.
As coisas guardam-se, as pessoas guardam as coisas.
Ela é um lírio.
Um lírio que hoje se vestiu de branco.
Um lírio estagnado de fome.
Embebido em misérias, criado pelo Supremo na escarpa de mato que esconde.
Ela anda a dois pés, já não é lírio... descobriu que também era o mato, a fome, os cacos, o vaso...
Tudo era ela.
Tudo era feito daquelas coisas que se guardou.
O Supremo plantou-a, ela não soube ser aquela planta.
Soube ser tudo menos aquela planta.
Soube ser o mato de espinhos espinhosos, os cacos desunidos, o vaso vítreo vazado.
Então o Supremo viu que tudo aquilo não era bom e deu-lhe a escarpa silenciosa de majestade.
She has been forecast with an attempt to kill herself but the ending didn't test well.