Aos raios de luz branca,
a noite tomou-te o medo.
Eras feita de muitas vidas.
Eras dia por amanhecer.
Serena quietude de quem tem olhos opacos.
Rosários de Laços que desprendeste do mundo.
Dama da noite eterna jamais vencida.
Dos passos de vidro e da segurança de diamante.
Vestias-te de ti e baloiçavas...
Vivias uma não-vida só tua.
Sabias coisas do outro lado.
Criavas raízes eternas nos cadáveres vazios.