Hoje, que já foi ontem e que será amanhã, a noite prossegue sem cessar há três dias.
Doem-me as pálpebras e doem-me os olhos da alma.
Quem me dera nunca ter existido.
Amaldiçoada a nunca deixar de viver, a nunca deixar de morrer, a nunca deixar de estar.
A nunca deixar de fazer parte desta tragédia circular.
Sim, já passei para o nível da demência.