“We are like roses that have never bothered to bloom when we should have bloomed and it is as if the sun has become disgusted with waiting”.

28
Set 11


Eu minto e tu mentes também, portanto, qual é o problema na tragédia?

É sempre assim, quando o pó das coisas me ofusca o caminho, eu subo e deito-me no teu colo branco.

Desencantada, talvez seja isso, vi da janela o rapaz que andei a usar para construir o meu Frankenstein, lembra-me o Tim Commerford, lembra-me coisas bonitas que se gostam de conservar à distância.

Fico triste comigo quando me envolvo na selva, deveria saber comedir-me.

As mãos voltaram a tremer, preciso de sair daqui.

Perca da noção de realidade.

Tenho um gato que se chama 3D, tenho outro que se chama Tripoli, tenho outro que não tem nome e mais duas que também não têm nome, tenho um cão que se chama Roberto e outro que se chama Ruca.

Eles gostam de mim.

Tenho saudades deles.

Quando estou a lavar roupa o 3D sobe pelas pernas do tanque e fica no lavadouro entre os meus braços a esfregar a cabeça nas minhas mãos.

O Roberto é o mais velho e vai esperar-me à estrada.

Já diziam os SoundgardenBlow up the outside world... mas acho que de tanto fazer isso, a domino entranhou-se-me nas órbitas.

Eu não sei se sou esta, não sei se estou dentro deste corpo, não sei onde me fui.

Eles mentem e tu mentes, não sou metade verdade, nem inteira mentira.

Tenho medo.

Não há o encontro nos olhos de ninguém, ainda não senti que tivesse chegado a casa.


publicado por Ligeia Noire às 23:51
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