“We are like roses that have never bothered to bloom when we should have bloomed and it is as if the sun has become disgusted with waiting”.

09
Jan 12


Não quero que respondas, quero apenas que leias.

Eu mudei muito, eu sei.

A nossa relação mudou muito.

Quero pedir-te perdão por todo o sofrimento que já te causei, que eu sei que foi muito.

Ainda hoje não consigo entender como te pude magoar tanto, dizer-te as coisas que disse, estragar aquilo que era nosso, e apenas nosso.

Tu és como uma flor delicada e ao mesmo tempo fugidia.

Mereces ser bem tratada porque és muito bonita e pura.

Quero que saibas que ainda és especial para mim, ainda te adoro e ainda acredito naquilo que é nosso, ainda que se tenha alterado ao longo do tempo…

Eu continuo aqui, ainda que entenda que a vontade possa estar confusa.

Eu estou aqui para ti, como sempre estive, ou assim deveria ter estado e sempre estarei.

Ainda que cresçamos e as nossas estradas se vão desviando aparentemente. 

 

Post-scriptum: Perdoa-me por ter colocado aqui, neste sítio feio e por vezes cheio de olhos mas teve de ser, é demasiado bonito para se perder no tempo.

E como diz a frase que tu um dia me escreveste e com a qual intitulei o desabafo, tu sempre estiveste presente, sempre, sempre fez sentido, sempre.

Jamais conheci alguém com quem partilhasse aquilo que partilhei contigo, não sou capaz, nem tenho vontade ou coragem para o voltar a fazer com ninguém.

É como se o mundo já não fosse o mesmo.

Como dizia o Tuomas, a perda da inocência é o que mais custa e é o que nunca se recupera.

Deste-me tanta coisa rapariga, que nem tu própria tens consciência.


One sees clearly only with the heart. What is essential is invisible to the eye

publicado por Ligeia Noire às 22:50
etiquetas:

mais sobre mim
Janeiro 2012
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5
6
7

8
9
10
11
12
13
14

15
16
20
21

22
23
26
27
28

29
31


Fotos
pesquisar
 
arquivos