“We are like roses that have never bothered to bloom when we should have bloomed and it is as if the sun has become disgusted with waiting”.

19
Fev 12


Tenho a sensação de que as coisas boas se nublam demasiado depressa.

Às vezes quero revivê-las e elas escondem-se por detrás deste nevoeiro espesso.

Chego e sento-me na cama e olho pela janela e não sei por onde me tive e não sei por onde me tenho.

E a tristeza nasce e jorra-me dos olhos e cai-me nos dedos dos pés sem meias, nos pés pequenos que

seguram este corpo engrunhado donde nasce uma pesada vontade de dormir.

Acho que já escrevi neste caderno medicamentoso que há dias em que não suporto ser esta pessoa que sou.

Há dias em que queria ser diferente e dizer isto, é dizer muito.

Não será hoje que escreverei tudo, com certeza não será hoje.

Hoje só me apetece dizer que não quero voltar para o amanhã, nem para o depois, já não sei onde pertenço e

sinto-me triste como um cão à chuva.

Não me perguntes porquê, não me acuses, deixa-me apenas estar aqui… quietinha.

Existem momentos que se assemelham a ter entrado na toca dum coelho, sítios a que não sei regressar depois

de os desflorar, sítios onde os momentos felizes são tristes e, são-no, antes sequer de começarem.

Sítios onde sou uma muralha obsoleta.

Uma muralha que se tornou involuntária.

Esta muralha que uso para resguardar os laços brancos mas que, às vezes, não sei recolher e com a qual

magoo quem gostava de ver os sorrisos de olhos primaveris que abro em momentos escolhidos.

Sítios onde sou a inutilidade da felicidade fechada, a árvore que morre no meio da floresta.

De que me adianta colocá-los no cabelo, se não sei transpor esta cercania de pedras?

Tenho sentido uma tristeza imensa e indizível há muitos dias e nada me parece resgatar dela.

 

Far from the light to reach beneath a veil of mist

Countless stories were left to rest in peace

Darkened and calm

The grave uncared

Once a haven filled with hope

The archive of lost dreams

 

We send our inner fears for the ocean to score

Waiting it takes them all away from the shore

Deepest beliefs from billions of souls

Longing for our wishes to find a way back home


...Naiad

 

The last one in the unknown

The keeper of our written dreams


...Promises

 

None of them were left behind

She blessed them with her kiss


See.


Hear and feel

The miracle of life

Believe the signs and trust you'll stay alive

Descend to find the depth of your heart

 

Mysterious Naiad


Now the circle's closed forever


...Naiad

 

The archive is gone

We are on our own

 

The Archive of Lost Dreams by Tarja Turunen/The Archive of Lost Dreams da autoria de Tarja Turunen


publicado por Ligeia Noire às 22:55
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