Há nada.
Não sei.
Não quero.
Não posso.
Terei escolhido este mundo, nalgum canto da minha inconsciência?
Tudo é triste e negro.
Dormir a fingir.
Fechar os olhos.
A escarpa funda de negro.
Vogar como uma alma sem peso.
Mesmo não sabendo o propósito, a origem, acordo como se tudo estivesse inscrito, cinzelado, aqui por dentro.
Não consigo.
Não.
Nunca.
Nenhum.
E um não de negação cerrada que sabe, cheira e resplandece uma verdade que não pode ser apagada com circuitos de receptáculos.
É a tristeza por medir de algo que me acompanha desde o tempo primeiro.