“We are like roses that have never bothered to bloom when we should have bloomed and it is as if the sun has become disgusted with waiting”.

29
Mar 13


Ante Scriptum: Não sou conhecedora por aí além de Moonspell mas esta letra está equilibradamente emocional e simbólica.

Ao contrário da horda metaleira, os meus preferidos são os trabalhos mais experimentais, O Efeito Borboleta, o Pecado...

Esta e a The Hanged Man estão lá e, porque acordei de sonhar com o Cavaleiro-das-Terras-Brancas e, porque não acontece todos os dias, apeteceu-me procurar o disco por entre o pó e reparei que tenho um dos H.I.M. em cima do Black Seeds dos Nile, ai a blasfémia, o que vale é que era o Venus Doom (já que me cheira que este Tears on Tape vai ser uma boa desilusão...) mas, voltando aos nossos lusitanos conhecedores de Lúcifer e Lilith e porque estão sentados à direita dos My Dying Bride no quarto dele, fechem-se os olhos para que se termine de sentir o peso humano perfeitamente encasulado.

 

A greater darkness for all it's worth
A friend so young who's life was cut
We drink the rain to clear our throats
We drink the poison to make it go

The little mercies above all things
No final act. no final scene
A friend for life and in death too
Forever strong, forever hold, inside our soul

So raise your hands above the waters
We are the thieves in giant shoulders
Se raise your hands, our hearts sink lower
To watch you drown inside the monster

The day now ends and all within
A greater darkness covers everything
Is there no end for such a pain
Is there no hope, no other life no way to know?

So raise your hands above the waters
We are the thieves in giant shoulders
Se raise your hands, our hearts sink lower
To watch you drown inside the monster

So raise your hands inside the monster


Letra da autoria de Moonspell


publicado por Ligeia Noire às 13:59
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27
Set 12


In a sea of faces, in a sea of doubt

In this cruel place your voice above the maelstrom
In the wake of this ship of fools I'm falling further down
If you can see me, Marian, reach out and take me home...

I hear you calling Marian
Across the water, across the wave
I hear you calling Marian
Can you hear me calling you

 

To save me, save me, save me from the grave...

 

Marian 

Marian, there's a weight above me
And the pressure is all too strong
To breathe deep
Breathe long and hard
To take the water down and go to sleep
To sink still further
Beneath the fatal wave
Marian I think I'm drowning
This sea is killing me

Was ich kann und was ich könnte
(What I can do and what I could do)
Weiss ich gar nicht mehr
(I just don't know anymore)
Gib mir wieder etwas Schönes
(Give me something beautiful again) 
Zieh mich aus dem Meer
(Drag me out of the sea)
Ich höre dich rufen, Marian
(I hear you calling Marian)
Kannst du mich schreien hören
(Can you hear me screaming?)
Ich bin hier allein
(I am here alone)
Ich höre dich rufen, Marian
(I hear you calling Marian)
Ohne deine Hilfe verliere ich mich in diesem Ort
(Without your help I lose myself in this place)

 

Lyrics by The Sisters of Mercy/Letra da autoria dos Sisters of Mercy

 

Post Scriptum: Como vos tinha saudades, sois como encontrar o caminho p'ra casa depois de passar pelo Inferno descalça.

Ah Marian... abre os ouvidos!

publicado por Ligeia Noire às 13:22
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26
Jun 12


We are damned and we are dead

all god's children to be sent

to our perfect place

in the sun and in the dirt

 

There's a windshield in my heart

we are bugs so smeared and scarred

and could you stop the meat from thinking

before I swallow all of it,

could you please?

 

Put me in the motorcade

put me in the death parade

dress me up and make me

dress me up and make me

your dying god 

 

angel with needles

poked through our eyes

and let the ugly light

of the world in

and we were no longer blind

and we were no longer blind

 

Put me in the motorcade

put me in the death parade

dress me up and make me

dress me up and make me

your dying god


Now we hold the "ugly head"

the Mary-whore is at the bed

They've cast the shadow of our perfect death

in the sun and in the dirt.


A place in the dirt by Marilyn Manson/A place in the dirt dos Marilyn Manson

publicado por Ligeia Noire às 02:04

27
Abr 12


Gosto de ir à varanda durante a noite, é tudo tão... inofensivo.

Quando sinto aquele impulso para escrever, o meu estômago transforma-se num borralho e preciso encontrar um canto escuro e solitário para onde possa espalhar todas estas brasas.

Não estava apaixonada mas gostava muito dos passeios que dávamos pelas ruas.

Tudo era tão sem tempo, belo, silencioso, calmo, fantasmagórico: o poder da noite.

Eu, por certo, lhe parecia mais bonita, mais poetizada, ele parecia-me o mesmo, o Cavaleiro-das-Terras-Brancas.

Agora, que olho para a rua deserta e para as rosas em flor, lembro-me de como me dava saúde conversar com ele.

Naquelas noites, foram sempre noites, tudo se tornava mais nítido, o meu olho esquerdo não conspirava em teias-de-aranha contra mim, as pessoas que passavam eram fantasmas, as casas eram ruínas abandonadas e riamos muito, tanto que pareceríamos, por certo, bem-aventurados.

Nunca me foram ofertadas tantas rosas, acho que só me ofereceram rosas uma vez, não me lembro do nome do rapaz, sei que era francês e amanteigado e da rosa...

Ah!

Lembro-me bem, escarlate e deliciosa como cerejas.

À parte disso, quem me oferece flores, frequentemente, é a minha mãe, que em si é uma flor (se não fosse verdade, pareceria ridículo escrevê-lo), rosas, dálias, japoneiras, copinhos… enfim, leva-mas ao quarto quando riem ao sol, quando não quero comer de manhã ou quando estou atafulhada nos livros.

E ele… ele ofereceu-me várias.

Ele, que me conheceu num corredor longo e que, curiosamente, me voltou a encontrar numa sala branca.

Foi do vestido, disse ele e do cabelo concluiu.

Uma das coisas boas de se vestir o que se é, é não perdermos tempo precioso separando o trigo do joio.

Antes mesmo de o cavalheiro abrir a boca, já lhe sabia muitas coisas e ele de mim, por certo.

E eu, que até gosto de brincar, desta vez recuei passos largos, como um caranguejo vermelho.

Os cabelos longos de espigas e a claridade de cetim dos olhos foram costurando e costurando rendas que eu não queria, de forma nenhuma, estragar por vestir.

E a lua, que brilhou tantas vezes por entre todas aquelas árvores ou as cascas que esmigalhava debaixo dos meus sapatos e também o vento que me secava o cabelo, criavam cenários favoráveis a que as vestisse.

Não eram apenas as mãos alvas, as cúmplices das rosas que ele me escondia atrás das costas, eram também os lábios que declamavam poemas enquanto caminhávamos.

Falávamos muito, falávamos de muita coisa, de assuntos mundanos, da terra dele, da minha, de coisas belas e também da "dor de pensar", do sono para sempre e da inutilidade de existir.

Um dia, também lhe falei de ti, não lhe disse que eras tu, assim como se fosse -tu cá, tu lá- mas falei-lhe de ti e ele sorriu como se sorri das estórias de príncipes e princesas, acho que era tarde, claro que era tarde, e chovia chuva fria.

Pelo meio de todas aquelas frases minhas, que não posso escrever, sorrateiramente e, depois, majestosamente, um gato, de luxuriante pelagem negra, salta do muro e caminha pelo átrio à nossa frente, desce as escadas e desaparece pelo jardim.

Eu sorri de olhos e boca, como sorrimos das existências secretas, da flor roxa e bravia que cresce no monte, longe de tudo mas que não deixa de ser flor roxa que cresce no monte.

Meu bom amigo, meu querido, jamais me senti tão lisonjeada e assaz cortejada, temo que me tenhas vestido, tu mesmo, a renda que teceste.


publicado por Ligeia Noire às 00:35

29
Dez 11


Essa boca rubra deixando cair palavras gálicas… delicia-me.

Sempre achei que o negro e o branco se entrelaçavam em ti como em ninguém.

Tinha-te saudades desmedidas e continuas a mais bela.

Mãos de alabastro que me iam amimando o vestido, agasalho-te o desejo.

E apesar de revelares que serás dama, sei que não lhe pertences e gosto de como pensas, gosto que prefiras a segurança e deixes o derrame para noites escondidas.

Donzela, que me perdoem a seara e as azeitonas negras mas, a ti, prendo-me como pérolas.


publicado por Ligeia Noire às 18:03
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09
Jun 11


Prezado, Abre os olhos um bocadinho.


Ya, não é que esteja enamorada de ti mas, até hoje, não encontrei ninguém que te suplantasse e, não me entendas mal, não é que seja difícil suplantar-te mas, não me ponho a jeito de ser pescada, a maior parte dos pescadores não me acha uma boa pescaria e eu não acho que tenham engenho para que eu salte para o balde.

Se calhar, és mesmo difícil de suplantar, se assim não fosse, não eras flor-selvagem, rodeada de abelhas, vespas, formigas, borboletas, traças e mais uns quantos bicharocos.

Não te faço sentido?

Abre mais um pouco os olhos.

E, depois, quando estou neste humor introspectivo, a imagem de ti ou o conceito que criei para te explicar, não entra pela porta porque está sempre trancada à chave, (a minha colega de quarto foi para a Sibéria) a janela está fechada (porque a vizinhança é barulhenta) mas abro os olhos e…

Foda-se…

Foda-se…

Esta ligação desnaturada, bizarra, anómala, em que eu não te amo e tu não me amas, em que eu gosto de ti e tu gostas de mim, em que eu estou sempre a sobrevoar o abismo e tu estás sempre a atravessar o rio e a ir para o Mundo dos mortos, como Orfeu.

As saudades, as saudades e são saudades só minhas porque tenho medo, medo de ti e de mim e de tudo e do nada também.

É engraçado sabes, quando voltei estava convicta de que poderia invocar o teu cheiro quando quisesse, pretensiosa, pequena boneca pretensiosa...

De mim, que palavras poucas digo, não há muito para contar, ao contrário da Nau Catrineta.

Estou mais esburacada, alienada, cortei o cabelo, aprofundaram-se-me os olhos e matei a esperança.

Sim, leste bem, matei a desgraçada à navalhada.

Ainda bole mas já não guincha, era fraquita, a pobre.

E, sabes mais uma coisa?

Mesmo, quando durmo a noite inteira, acordo sempre cansada e sempre com sono, raramente me lembro do que sonho, lembras-te dos meus pesadelos, frios e compridos?

É melhor assim.

Prefiro não me recordar de nada e ficar apenas com o sono, não dói não é?

A antecâmara.

Nunca mais esqueci, fez sentido.

Quem és tu?

Teremos nós bebido do rio que atravessa o mundo de lá?

Abre as mãos, guarda, dorme.

Pode ser que o amanhã não exista.

Pode ser que abra, eu também, os olhos e o barqueiro esteja estacado à minha espera.


publicado por Ligeia Noire às 23:42

08
Jun 11


A beleza tem um nome: Isabelle Adjani... é impossível ser tão bela.

Tão delicada e tão intensa.

Nenhuma personagem feminina em adaptações do Drácula chega, sequer, perto da sua beleza, da sua presença e da sua profundidade.

Estou perfeitamente enamorada pela personagem.

Klaus Kinski, que me perdoem o Bela Lugosi, o Gary Oldman e o Max Schreck mas revendo tudo e… e… não sei.

Todos foram únicos e especiais mas... Não há palavras. Tenebroso, sombrio e repulsivo mas ao mesmo tempo triste, afastado, pesaroso, delicado… Tudo aquilo que séculos e séculos de vivência lhe inculcaram nos olhos, deslumbrante!

Posso dizer que de todas as versões, esta é a mais bela, a mais negra, a mais assustadora, a mais mágica e a mais tudo.

Werner Herzog consegue o melhor de cada elemento, os movimentos solitários da capa de Lucy, os cabelos espalhados, a forma como a câmara parece namora-la, a caracterização imaculada do nosso conde, aquela captação inicial, os camponeses que olham como camponeses, as roupas da Lucy… o branco que é tão negro e tão imaculado… o casaco do Conde, a capa do Jonathan… O sarcasmo subtil e o negro sobre negro.

E que banda sonora, que música é esta? Que triste, que abismal, que seda fria e desconcertante.

Tantas coisas, tantas coisas…

 

Time is an abyss.

Profound as a thousand nights.

Centuries come and go.

To be unable to grow old is terrible.

Death is not the worst.

Can you imagine enduring centuries, experiencing each day the same futilities?

 

Depois de tantas histórias, reminiscências, livros, artigos, filmes, peças de dança, música, lendas, mitos e superstições, fica este vazio, como se me sentisse abandonada… Como se o amanhecer me obrigasse sempre a contentar-me com a realidade. Tudo fora daqui tem sol e cor e palavras e barulho e olhos e tens razão Conde… deve ser terrível não se poder ter a bênção da morte.


publicado por Ligeia Noire às 23:18

30
Mai 11


Se bem que tu não tens caracóis mas os teus fios dourados podem ser os mesmos desta bela serenata de que tu tanto gostavas.

Não fiques triste, sabes que sou assim mas hoje é o teu dia, o dia de seres emulada neste espaço de devaneios lisos.

Rapariga de olho azul que tem medo de fantasmas, rapariga de cabelos vastos de trigo.

Rapariga que se assusta e se aborrece porque não sabe estar apaixonada.

Rapariga doce, rapariga que gosta de tunas, cigarros, martíni e azeitonas gordas.

Rapariga que um dia leu o meu caderno de capa preta.

Rapariga, rapariga, tantas estórias, tantas desavenças, tantos abraços, tantas cervejas e vinho do Porto no bar do senhor de barbas e cabelos longos.

Foi nesse sítio jazzistico que apareceu o homem de tranças, o homem de cabelos loiros e mente dispersa.

Vocês riam dele mas na verdade era ele quem se ria de nós.

Lembro-me, com saudade, de vos ver na sacada preparadas para o abalroar com os vasos da vizinha, só porque ele queria fazer-nos sopa à meia-noite.

Há melhor hora para sopa?

Lembro-me do chão de pedra atrás da capela, onde eu e a rapariga-que-tem-nome desafiamos a noite e tu, assustada, dizias ouvir barulhos e vozes.

Claro que eram pessoas, desviados da sociedade que fumavam haxixe e riam alto no apeadeiro.

Não eram mais que pessoas.

Lembras-te de como a noite estava bela?

Cheia de estrelas brancas... claro que não lembras, estavas assustada e querias voltar para o ninho.

A rapariga-que-tem-nome ficou zangada e disse muitas palavras pelo caminho.

Eu, confesso que estava extasiada e também gostava de ir mais longe, mas ficou para outro dia, dia esse que jamais se repetiu.

A capela que não tem boca ou poderia contar muitas estórias, continua lá, o apeadeiro está agora vazio, a rapariga-que-tem-nome está muito longe e tu... vendes sonhos.

Também tenho saudades e, depois de anos volvidos, acontece sempre o mesmo, o passado amacia-se e mistifica-se.

Agora temos todas, sendas diferentes, caminhos compridos e desiguais, talvez um dia a inocência volte.

Todos sabem que esta é a tua.

 

Um dia a areia branca teus pés irá tocar

E vais molhar teus cabelos na água azul do mar

Janelas e portas vão se abrir só para te ver chegar

E ao te sentires em casa sorrindo vais chorar

 

Debaixo dos caracóis dos teus cabelos

Uma história p’ra contar de um mundo tão distante

Debaixo dos caracóis dos teus cabelos um soluço e a vontade

De ficar mais um instante


As luzes e o colorido do que tu vês agora

Nas ruas por onde andas

Na casa onde moras

Tu olhas para tudo e nada te faz ficar contente

E pensas a toda a hora voltar p’ra tua gente

 

Debaixo dos caracóis dos teus cabelos

Uma história para contar de um mundo tão distante

Debaixo dos caracóis dos teus cabelos um soluço e a vontade

De ficar mais um instante 

 

Tu andas só pela tarde e o teu olhar tristonho

Deixa sangrar do peito, uma saudade e um sonho

A areia do mar espera que chegues num sorriso

Pisando a areia branca que é teu paraíso


Debaixo dos caracóis dos teus cabelos

Uma história para contar de um mundo tão distante

Debaixo dos caracóis dos teus cabelos um soluço e a vontade

De ficar mais um instante…


Debaixo dos caracóis dos teus cabelos, versão da Tuna Universitária de Aveiro ao vivo no FITUA 2002. Tema original de Roberto Carlos e Erasmo Carlos.


publicado por Ligeia Noire às 13:32
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02
Mar 11


Simples e pequenas são as palavras, para tão grandes e elevadas dores.


Tenho saudades.

Muitas.

E imensas.

E tantas...

E tão densas.


Nunca mais te sonhei e nunca mais te quis fantasiar.

Seguro as pontas para que não me acorras.

E, às vezes, sei que estás e cubro a cabeça mais um pouco, para que nenhuma réstia de luz se embrenhe no meu leito e, assim, possa enganar o corpo.

Sei que estou aqui porque as pessoas me vêem e falam comigo mas ainda não sei por onde me tenho.

Não sei falar-lhes e diminuem as minhas vontades.

Já não gosto deles, não sei se algum dia gostei, o gostar deles demorou o tempo de lhes ler os olhos, cansam-me, aborrecem-me, magoam-me.

Apenas cinzelam um pouco mais aqueles que me têm.


Saudades.

Muitas.

Tantas.

E tão só minhas.

 

Não posso querer-te assim, ainda, depois e agora e não sei mais nada.

Não te assustes, isto que profiro não passa de melancolia de Inverno tardio e acabrunhado.

Posso continuar a gostar de ti?

Aqui, assim, quietinha?

publicado por Ligeia Noire às 18:28

27
Jan 11


There is no turning back

From this unending path of mine

Serpentine and black
It stands before my eyes
To hell and back
It will lead me once more
It's all I have as I stumble in and out of grace

I walk through the gardens
Of dying light
And cross all the rivers
Deep and dark as the night
Searching for a reason
Why time would've passed us by

With every step I take
The less I know myself
And every vow I break
On my way towards your heart
Countless times I've prayed
For forgiveness
But gods just laugh at my face
And this path remains
Leading me into solitude's arms

I see through the darkness
My way back home
The journey seems endless
But I'll carry on
The shadows will rise
And they will fall
And our night drowns in dawn

Amidst all the tears there's a smile
All angels greet with an envious song
One look into stranger's eyes
And I know where I belong

 

Letra dos H.I.M./ Lyrics by H.I.M.

publicado por Ligeia Noire às 15:42
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